quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Diagnóstico precoce

http://saude.terra.com.br/saude-bucal/atualidades/agenesia-falha-genetica-diminui-os-dentes-da-arcada,91bc583d1dc01410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html


Agenesia: falha genética diminui os dentes da arcada

A agenesia não é considerada uma doença, é uma anomalia dentária m que ocorre a ausência de um ou mais dentes na arcada Foto: Shutterstock
A agenesia não é considerada uma doença, é uma anomalia dentária m que ocorre a ausência de um ou mais dentes na arcada
Foto: Shutterstock
Apesar de comum, a agenesia é desconhecida pela maioria das pessoas. A anomalia dentária não é considerada uma doença, já que é caracterizada pela ausência de um ou mais dentes na arcada. 
Na população brasileira, a agenesia atinge de 2% a 5% das pessoas – dependendo do dente afetado e excluindo os terceiros molares (dente do siso) que gira em torno de 20% a 30%. De acordo com os estudos realizados, os dentes mais afetados na dentição permanente são os segundos pré-molares inferiores seguidos pelos incisivos laterais superiores. Na dentição decídua (de leite), este número varia entre 0,4 a 1%, afetando principalmente os incisivos superiores. 
A agenesia unilateral é mais comum do que as bilaterais. São classificadas quanto ao número de dentes envolvidos: hipodontia – ausência congênita de menos de seis dentes permanentes, oligodontia – mais de seis dentes e anodontia – ausência de todos os dentes permanentes.
Segundo o professor Cássio José Fornazari Alencar, especialista em Odontopediatria pela USP, a relação entre a agenesia de um dente de leite e a presença/ausência de seu sucessor permanente ainda é um assunto controverso. “Porém é possível afirmar que as taxas de prevalência de agenesia em ambas as dentições são significativamente mais elevadas em mulheres. Já a presença de mais dentes (supranumerários) é mais prevalente em meninos do que em meninas”, diz.
Causas
A teoria mais aceita para explicar a agenesia dentária é a alteração na expressão de genes específicos, sendo o MSX1, AXIN2 e PAX9 os mais estudados. “As ausências dentárias congênitas podem ocorrer como uma condição isolada ou estar associadas com uma condição sistêmica ou síndromes: Displasia do ectoderma, Síndrome de Down e fissuras palatinas”, afirma.
 
Além das causas genéticas, existem fatores ambientais que podem estar ligados à agenesia. Infecções como rubéola e sífilis, diferentes tipos de traumatismos, uso de substâncias químicas ou drogas, quimioterapia e radioterapia são alguns desses fatores. 
Diagnóstico
Quem tem a alteração genética leva uma vida normal em relação à saúde bucal, que depende principalmente da higienização. Na maioria dos casos, o diagnóstico é feito por meio de radiografias. “Daí a importância de radiografar crianças em torno de 5 anos, quando pode-se fazer o diagnóstico precoce e direcionar o possível tratamento ou prognóstico”, diz Alencar. Antes dessa idade, o diagnóstico é feito pela sequência de erupção dentária. “Por isso é recomendado o acompanhamento da erupção de dentes de leite, na primeira infância, pelo odontopediatra”.
O acompanhamento profissional também ajudará no acompanhamento do crescimento dos dentes. O paciente com quebra de dentes na sequência de erupção, por exemplo, pode ter um dente congenitamente ausente. Um sinal de herança genética da ausência de dentes seria a presença dentes com formatos conóides – menores que o normal e em formato de cone –, principalmente de incisivos laterais superiores.
Tratamento
A decisão de extrair o dente de leite e fechar o espaço ortodonticamente, ou de abrir espaço para colocação de uma prótese ou implante são algumas das possíveis saídas para o problema. “A idade do paciente, a forma e posição do dente, a oclusão da criança, a quantidade de ‘apinhamento’ dentário – posição inadequada dos dentes – e até a qualidade e quantidade de osso na região da ausência são fatores que influenciam a decisão do profissional”. 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Entrevista sobre aparelho na dentição de leite

http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2013/09/de-aparelho-nos-dentes.html#boxComentarios

De aparelho nos dentes
revistacrescer.globo.com
Ele é recomendado para crianças com dentes de leite? Entenda em quais situações o uso do aparelho pode prevenir e estimular o crescimento adequado dos dentes permanentes
Nem tudo sai do jeito que nós respondemos...
- Qual a média de idade que a criança começa a perder os dentes de leite? 
Varia muito em relação ao tipo de mordida e estímulos de mastigação, mas gira entre 6 anos. Sendo que pela sequência correta devia erupcionar o 1o.molar permanente (atrás do último dente de leite na boca) antes de começar a troca dos dentes da frente. Frente a isso, a visita ao Odontopediatra não está só associada a doença cárie mas ao desenvolvimento da oclusão(mordida).

- Quais casos é recomendo o uso do aparelho para crianças abaixo dessa idade?
No Brasil, a prevalência é bastante alta (ao redor de 50 a 70%) das oclusopatias quando consideramos o estágio de dentadura decídua ou mista precoce. Isso diminui ligeiramente entre os 3 e 6 anos de idade, já que alguns problemas são autocorrigidos, em função da paralisação dos hábitos de sucção não-nutritiva. O maior problema ainda é a mordida aberta, seguida da mordida cruzada (posterior e anterior). Estas duas oclusopatias devem ser tratadas ainda na dentição de leite. A mordida aberta pode estar associada aos hábitos, onde se removido até aos 3 anos pode ter uma autocorreção. Já a mordida cruzada depende de diversos fatores (sequência de erupção dos dentes, hábitos e aspecto genético/crescimento) e deve ser corrigida o mais rápido possível porque pode levar até a uma assimetria da face, e não tem autocorreção.

- Existe a possibilidade de a criança usar aparelho, o dente de leite cair e quando o permanente nascer, ele também ser torto? Não seria melhor esperar?
O objetivo do tratamento precoce é adequar a arcada da criança para corrigir problemas instalados (mordida aberta ou cruzada) ou prevenir problemas futuros para a oclusão (falta de espaço). Então, o tratamento em crianças com dente de leite, tratamos as bases ósseas (relação intra-arcos e inter-arcos). O produto final é o desenvolvimento da oclusão de forma correta e acompanhar a erupção dos dentes permanentes, dando corredor de erupção (favorecendo a erupção) mas ele pode nascer girado, até porque ele fica ligueiramente girado durante sua formação dentro do osso e podemos ter discrepância entre tamanhos dentários e tamanhos das arcadas (normalmente genético).

- Nos dentes de leite, é melhor o aparelho fixo ou móvel?
Quando falamos em aparelho fixo em dentes de leite, não são os braquetes (aqueles usados nos permanentes) são aparelhos ortodônticos/ortopédicos (tipo disjuntores, grades palatinas fixas) que tem sua resposta mais rápida porque independe do uso das crianças porque fica fixo na boca, e a criança faz tudo com esses aparelhos, até comer. Já os aparelhos móveis são indicados quando o problema não é esqueletal, e sim dentário. Sendo que ela tira pra comer mas deve usar o maior tempo possível, então ficamos na dependência do uso pela criança e do núcleo familiar com a cobrança na utilização do mesmo. Mas alguns problemas de oclusão na dentição de leite podem ser resolvidos com ajustes nos dentes, realizados pelos especialistas que entendam de desenvolvimento da oclusão. Então uma mordida cruzada funcional muitas vezes pode ser solucionada com ajuste na oclusão da criança.

- O aparelho pode prejudicar o dente que já está mole ou para cair?
Prejudicar não. Mas daí a importância da radiografia panorâmica na avaliação do possível tratamento para o problema, onde podemos observar estágio de formação dos permanentes, dentes que serão trocados, e assim estimar prognósticos. Se o dente de leite estiver para esfoliar espera-se um pouco mais e entra com o aparelho depois. Mas as crianças de 4 e 5 anos podem fazer tratamentos sem esse tipo de problema.

- E quando o dente de leite cai antes da hora e a criança está de aparelho? Causa algum problema?
Normalmente a criança perde um dente e o aparelho tem uma função em vários dentes. Então, a única coisa que pode acontecer é ter que readequar o aparelho/tratamento proposto frente ao problema diagnosticado.

- Existe uma idade certa para o uso de aparelho (tanto o fixo como o móvel)?
Não! tudo vai depender do tipo de problema, da oclusopatia (maloclusão) existente. Normalmente optar por montar braquetes no final da dentição mista (troca entre de leites e permanentes) mas se o problema for funcional, dentário e esqueletal, se diagnosticado precocemente, também deve ser tratado o mais rápido possível, principalmente adequando as arcadas e a mordida da criança. Assim teremos menor complexidade dos casos na dentição permanente.

- Qual a diferença entre ortodontia e a ortopedia (funcional dos maxilares)? Ortodontia, está relacionada à movimentação dentária. Ortopedia, está relacionada à adequação das arcadas (arcos dentários). Além disso existe Ortopedia facial (relação dos ossos da face) e Ortopedia funcional dos maxilares (modificação na função). Normalmente os aparelhos ortopédicos funcionais são móveis porque tem que ser trabalhado a parte muscular, respiração e deglutição. Mas existem aparelhos ortopédicos que também exercem algumas funções independentemente de serem móveis. Mas tanto ortopédico, quanto funcional, as crianças devem passar por uma avaliação da parte de respiração (otorrino) e da parte muscular (fonoaudióloga) para complementar o diagnóstico e tratamento.

sábado, 3 de abril de 2010

Tratamento Odontológico em Crianças

Dr. Cássio José Fornazari Alencar
Rua Itapeva 500 cj 2D Bela Vista
São Paulo - SP
TEL. 3284-2457
Consultório especializado em atender crianças.
Desde de bebê até idade adulta.
 Rua Itapeva, 500 cj 2D - Bela Vista
São Paulo - SP - tel. 32842457
Cassio Jose Fornazari Alencar - CRO 67072 Doutorando pela FOUSP Mestre em Ciências OdontDoutorando FOUSP
Mestre em Ciências Odontológicas - Odontopediatria (FOUSP)
Especialista em Odontopediatria FUNDECTO-FOUSP 
Especialkista em Ortodontia UNIMES
Prof.Curso Cirurgia em Odontopediatria FUNDECTO-FOUSP
Prof.Curso Especialização Odontopediatria SLM